segunda-feira, 2 de maio de 2011

HOSPITAIS FILANTRÓPICOS! ATÉ QUANDO SUPORTARÃO?


No caderno GERAIS do jornal ESTADO DE MINAS desta segunda feira, dia 02 de maio de 2011, à folha nº 21, apresenta a máteria sobre as MAZELAS DA SAÚDE, destacando o título "HOSPITAIS FILANTRÓPICOS - Dívidas batem em R$600 milhões de reais.

A matéria descreve as dificuldades dos Hospitais Filantrópicos, grandes parceiros do Governo Federal no atendimento ao povo brasileiro, responsáveis por 54% dos atendimentos do SUS em Minas, 360 instituições se atolam em débitos e lutam para manter em funcionamento serviços essenciais à população.

Destaca a falta de recursos suficientes para o custeio das atividades, demonstrando que as tabelas praticadas pelo SUS cobrem 60% (sessenta por cento) dos custos dos serviços, obrigando os Hospitais a buscar recursos de outras origens que não sendo suficientes, buscam empréstimos bancários cujos encargos financeiros pioram mais ainda a já debilitada situação financeira.

O que existe realmente é o subfinanciamento do SUS, sobretudo do Governo Federal, conforme demonstrarei nesta matéria, aproveitando uma publicação do Deputado Federal do PP, Toninho Pinheiro.

É interessante observar que as maiores autoridades deste país podem não perceber estas dificuldades, pois quando necessitam da assistência médico-hospitalar procuram sempre o Hospital Sírio Libanês em São Paulo, que acreditamos não seja pelo SUS.

O Deputado do PP que citei anteriormente, publicou uma matéria no caderno principal do Estado de Minas, à página nº 3, destacando as dificuldades que os brasileiros estão tendo na área da saúde e mostrando quem fica com o dinheiro dos impostos que o povo paga:

58% governo federal > investe apenas 7% na saúde;

26% governo estadual > investe 12% na saúde;

16% governo municipal > investe de 15% a 35% na saúde.

Todas as contribuições financeiras que o povo paga ao Governo Federal são excluidas do rateio para os municípios e das despesas com saúde e educação.

A Emenda Constitucional nº 29 tem ser regulamentada pelo Congresso Nacional, pois somente assim o Governo Federal terá a obrigação de aplicar mais recursos na saúde.

Da parte do Hospital de Barroso estamos envidando todos os esforços para garantirmos os recursos para o custeio, conforme demonstrarei na próxima publicação.

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