terça-feira, 26 de janeiro de 2016

CÂMARA MUNICIPAL DE BARROSO, UM EXEMPLO PARA O BRASIL


No dia 25 de janeiro de 2016 ocorreu uma Reunião Extraordinária histórica, convocada pelo Presidente Quico, com o objetivo de garantir o funcionamento do Hospital em 2016, como também um grande apoio ao Lar Nossa Senhora de Fátima, que abriga os idosos.

Com grande sensibilidade humana, o Presidente Quico acolheu o nosso pedido, que mereceu o aplauso e o apoio de todos os Vereadores ao Presidente. A Câmara Municipal de Barroso vai, a partir de janeiro deste ano, garantir o repasse mensal antecipado para a Prefeitura Municipal de onze parcelas de R$77 mil para que seja suplementada as subvenções mensais da própria Prefeitura, que destinou R$60 mil para o Serviço de Urgência e Emergência e R$50 mil para o Sobreaviso dos Médicos especialistas e R$10 mil para o Lar Nossa Senhora de Fátima.

A Câmara Municipal de Barroso garantirá também de seu orçamento R$68 mil reais para a Divisão Hospitalar do Instituto Nossa Senhora do Carmo e R$9 mil reais mensais para a Divisão Lar Nossa Senhora de Fátima, que totalizará no ano de 2016 a importância de R$847 mil reais, que representa 35% do orçamento da Câmara Municipal de Barroso para 2016.

A grande imprensa deveria dedicar um pequeno espaço para noticiar este exemplo da Câmara Municipal de Barroso  para todo o Brasil, neste cenário atual em que os maus exemplos ocupam o espaço de toda a mídia.

sábado, 16 de janeiro de 2016

A CRISE DA SAÚDE NO BRASIL

Nos últimos dias a situação da saúde e dos hospitais brasileiros que atendem os pacientes do SUS tem sido a matéria principal da televisão.

A falta de médicos, de medicamentos e de equipamentos tem sido preocupante, deixando os pacientes aguardando em macas hospitais até poderem ser atendidos.

O SUS, bem imaginado, abraçou a assistência a todos os brasileiros, mas o sistema não garantiu os recursos necessários para um atendimento digno para os cidadãos.

O que o SUS gasta para o atendimento a 150 milhões de brasileiros, não é muito superior ao que os planos de saúde gastam para atender os outros 50 milhões de brasileiros. O que é mais grave é que periodicamente a Agência Nacional de Saúde Suplementar, órgão do governo que supervisona e fiscaliza os planos de saúde, acrescenta mais obrigações para os planos de saúde, trazendo sérios riscos para as suas sobrevivências. Esses fatos, associados ao grande desemprego gerado pela crise econômica e política por que passa o Brasil, leva as pessoas a deixarem de pagar os planos de saúde para serem atendidas pelo SUS, aumentando a carga sobre o Sistema.

No jornal Estado de Minas do dia 16 de janeiro de 2016, Karem Postes, consultora em Recursos Humanos, sugere que, diante desta profunda crise, é preciso ser criativo para encontrar caminhos alternativos para as atividades econômicas e sociais.

Neste cenário, no Hospital de Barroso tem se observado a competência e a criatividade de sua administração, que, com o apoio dos poderes públicos municipais, executivo e legislativo, tem permitido o seu funcionamento normal.

Novos desafios virão, mas tenho confiança em ações estratégicas que permitirão a manutenção criativa do Hospital em Barroso, para o bem dos barrosenses.

sábado, 2 de janeiro de 2016

OBSTETRÍCIA, TER OU NÃO TER, EIS A QUESTÃO


A manutenção de um Hospital em cidades menores é cada dia mais desafiadora, sobretudo na manutenção das áreas de clínica médica, clínica pediátrica, clínica cirúrgica e clínica obstétrica.


Na Clínica Médica e na Clínica Pediátrica tem sido tranquilo, graças ao engajamento dos médicos na cobertura do sobreaviso do plantão médico.

Na Cirurgia e na Ortopedia, com um só profissional e um só anestesista, salvo alguns casos excepcionais, tem sido possível realizar os atendimentos.

No caso da Obstetrícia são quatro profissionais e quando o Hospital tem condições de bancar o sobreaviso dos obstetras na base de R$800,00 (oitocentos reais) por dia, ou R$24 mil reais mensais, a escala mensal fica toda coberta. Não sendo possível oferecer o valor, a escala fica com algum furo,  trazendo desconforto e apreensão para a administração e para a gestante.

Para um Hospital, perseguir a marca do defeito zero é uma meta permanente, pois um simples erro pode comprometer uma vida. No entanto, cumprir esta marca todos os 365 dias do ano não é tarefa fácil e custa muito dinheiro. 

Com o Brasil que vivemos, com o Sistema Único de Saúde - SUS que temos, muito bem imaginado, mas subfinanciado, tem sido um desafio manter o Hospital e, assim, mais do que nunca, o auxílio garantido pela Câmara, por meio do seu Presidente Quico, chega em excelente hora.

O ano de 2016 será conturbado e o funcionamento regular do Hospital em todas as Clínicas será o grande desafio de sua competente administração e de sua séria diretoria.