No feriado de carnaval, circulando pela BR 265, no sentido de Barbacena para Barroso, ao chegar no alto da Boa Vista, foquei o meu olhar para o belíssimo vale onde em seu seio se encontra a cidade de Barroso.
Fiquei viajando no tempo, há mais de duzentos anos, para entender como teria surgido a cidade.
Fiquei viajando no tempo, há mais de duzentos anos, para entender como teria surgido a cidade.
Coincidindo com o carnaval, juntamente com o Jaime Nogueira Filho, em trajes de Portugal, desfilamos na Escola de Samba Santa Maria, como forma de também homenagear e valorizar a figura de Antônio da Costa Nogueira.
Não tenho dúvida do importante papel de Nogueira em nossa história, pois por sua religiosidade e devoção à Nossa Senhora Sant'Ana, a doação de seu patrimônio e com o dote para a manutenção da capela, plantou as sementes e regou as terras onde germinou a apaixonante Barroso no belo vale do Rio das Mortes, que por sua riqueza calcária, ajuda a construir o Brasil.
Uma curiosidade: O pai de Jaime, Senhor Jaime Nogueira, era parente próximo de Antônio da Costa Nogueira e chegou a Barroso em 1918. A bengala com a qual Jaime desfilou, foi trazida de Portugal naquele mesmo ano.
O entendimento da história de um povo e de uma cidade é como o néctar das flores que alimentam os beija-flores. Experimentá-lo alimenta a nossa paixão pela terra que nos viu nascer ou que nos acolheu em seu seio.
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