sábado, 2 de janeiro de 2016

OBSTETRÍCIA, TER OU NÃO TER, EIS A QUESTÃO


A manutenção de um Hospital em cidades menores é cada dia mais desafiadora, sobretudo na manutenção das áreas de clínica médica, clínica pediátrica, clínica cirúrgica e clínica obstétrica.


Na Clínica Médica e na Clínica Pediátrica tem sido tranquilo, graças ao engajamento dos médicos na cobertura do sobreaviso do plantão médico.

Na Cirurgia e na Ortopedia, com um só profissional e um só anestesista, salvo alguns casos excepcionais, tem sido possível realizar os atendimentos.

No caso da Obstetrícia são quatro profissionais e quando o Hospital tem condições de bancar o sobreaviso dos obstetras na base de R$800,00 (oitocentos reais) por dia, ou R$24 mil reais mensais, a escala mensal fica toda coberta. Não sendo possível oferecer o valor, a escala fica com algum furo,  trazendo desconforto e apreensão para a administração e para a gestante.

Para um Hospital, perseguir a marca do defeito zero é uma meta permanente, pois um simples erro pode comprometer uma vida. No entanto, cumprir esta marca todos os 365 dias do ano não é tarefa fácil e custa muito dinheiro. 

Com o Brasil que vivemos, com o Sistema Único de Saúde - SUS que temos, muito bem imaginado, mas subfinanciado, tem sido um desafio manter o Hospital e, assim, mais do que nunca, o auxílio garantido pela Câmara, por meio do seu Presidente Quico, chega em excelente hora.

O ano de 2016 será conturbado e o funcionamento regular do Hospital em todas as Clínicas será o grande desafio de sua competente administração e de sua séria diretoria.

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