quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

PRAÇA GUSTAVO MEIRELES


A Praça Gustavo Meireles é uma das praças mais importantes de Barroso, pois em seu centro foi erguido um obelisco onde se encontra fixada a placa de bronze que registra o importante nascimento do Município de Barroso em 12 de dezembro de 1953.

Na última reforma por que passou, foi inserido um monumento em homenagem ao Cônego Luiz Giarola Carlos, o qual passou a dividir a atenção com o marco da emancipação político-administrativa de Barroso.

Observando isto, o Conselho Municipal do Patrimônio Histórico cogitou transferir a estátua do pároco para um monumento a ser construído no jardim da Praça Sant'Ana, em frente a Matriz, para facilitar o acesso das pessoas e dos fiéis a esta importante figura da história de Barroso.

Após vários anos deixada ao relento, sem cuidados com os seus jardins, com todos os globos quebrados pelos vândalos, o atual governo resolver colocar os lampiões que trouxeram luzes para a Praça Gustavo Meireles, merecendo com isto este registro por esta preliminar e boa ação. Todavia, já se percebe que quatro dos lampiões estão com suas lâmpadas queimadas, após apenas um mês de suas colocações.

Para o bem de nossa história, dois processos são fundamentais. Primeiro, o deslocamento da estátua do Cônego Luiz Giarola Carlos para a frente da Matriz de Sant'Ana, onde poderá contemplar o belo templo neo-gótico que ele mesmo construiu. Segundo, a revitalização da Praça, com uma ideia urbanística que encante os olhos e desperte a atenção dos que passam ao seu largo. Afinal, pela sua importância, a Praça Gustavo Meireles merece tal atenção.

domingo, 9 de dezembro de 2012

1962 - 2012 JUBILEU DE OURO

No dia 8 de dezembro de 2012, a primeira turma de formandos do Ginásio São José comemorou festivamente os cinquenta anos daquele histórico acontecimento. Foi celebrada uma missa pelo Padre Fábio José Damasceno e o Monsenhor Pedro Terra na Matriz de Sant'Ana, com a presença dos ex-alunos: Ana Lúcia de Souza, Bernadete de Souza Meireles, Eli Reis, Fernando da Silveira Goulart, Ilka de Souza, José Bernardo Meneghin, José Ribeiro de Moura, José Orlando de Melo, Mauri do Carmo Ceolin, Maria Paula Moreira, Marly do Carmo Ceolin, Nadir de Araújo Melo e Wanderley Expedito de Souza. Por motivo de doença, não compareceram José Geraldo de Souza, Gilberto Stéllio de Souza e Vilma Maris Barros, além dos alunos que faleceram, Maria Imaculada Lopes, Naly Altaneide Goulart, Paulo César Possa e Trindade Helenice de Souza. Prestigiaram o evento os ex-diretores Paulo Terra e Mauro Gomes Ferreira, o Presidente da Câmara Municipal Vanilton Antônio de Barros e os Vereadores Alexandre, Tonho e Hélio.

O ex-diretor Paulo Terra, com muita emoção, usou a palavra para enaltecer aquele histórico momento. Pelos formandos falou José Bernardo Meneghin, que discorreu sobre a história do Ginásio São José, com os registros sobre a criação do Ginásio. Citou o importante trabalho de Geraldo Napoleão de Souza como primeiro prefeito de Barroso (1955 a 1958), quando, em uma de suas visitas ao Palácio da Liberdade, então Sede do Governo de Minas Gerais, inteirou-se sobre a possibilidade de fundar um Ginásio em Barroso, a partir da filiação à Campanha Nacional de Educandários Gratuitos - CNEG.

Entrando em contato imediatamente com o Dr. Eduardo Rios Neto, administrador da CNEG em Minas Gerais, ficou acertada a sua visita a Barroso. No cinema local, Dr. Eduardo explicou o que era a CNEG e sobre as medidas que teriam que ser tomadas para se conseguir a instalação do ginásio em Barroso.

O Padre Bartolomeu Poli foi escolhido como Diretor, pela sua experiência em Barbacena, quando foi montado o processo e encaminhado à Secretaria da CNEG em Belo Horizonte. Enquanto se esperava a notícia do processo, o Padre Bartolomeu foi transferido para Ponte Nova e assumiu o seu lugar, interinamente, o Padre Luiz Giarola Carlos.

Dirigindo-se a Juiz de Fora, o Prefeito Geraldo Napoleão e o Padre Luiz, perceberam que a CNEG em Belo Horizonte ainda não havia encaminhado o processo à Seccional de Ensino de Juiz de Fora a que Barroso estava subordinado. Geraldo Napoleão foi pessoalmente a Belo Horizonte, pegou o processo e o apresentou em Juiz de Fora.

Em 1957, o Diário Oficial de Minas Gerais publicava a portaria do MEC autorizando o funcionamento do ginásio em Barroso. No dia 17 de agosto do mesmo ano, foi sancionada a Lei nº 85, criando a "taxa pró-ginásio", para vigorar a partir de janeiro de 1958, que garantiria 5% da arrecadação da Prefeitura para a manutenção do Ginásio.

O funcionamento teve início em 1959, com oitenta alunos. Com o passar do tempo, ao longo dos quatro anos seguintes, muitos desses alunos foram desistindo, seja por não terem passado de ano ou pelas difíceis condições da época.

Ao final, apenas 16 alunos, acrescido de mais 4 alunos de Barroso que vieram transferidos de escolas da região, formaram a primeira turma de formandos do glorioso Ginásio São José.

Hoje, observando os nomes dos formandos, é possível refletir sobre a importância do educandário para o que viria a ser os 50 anos seguintes de Barroso.

Os esforços de Geraldo Napoleão de Souza, a partir de uma visão de futuro que compreendia a educação como o grande investimento para o desenvolvimento de uma comunidade e de uma nação surtiu efeitos muito positivos e inequívocos para o presente e futuro de Barroso.

Ao final da cerimônia, foram realizadas justas homenagens com a entrega de placas de reconhecimento ao Poeta Paulo Terra e, em memória, aos familiares do Prefeito Geraldo Napoleão de Souza e Cônego Luiz Giarola Carlos.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

CÂMARA DERRUBA VETOS DO EXECUTIVO


Na reunião da Câmara Municipal de Barroso, realizada ontem, dia 6 de dezembro de 2012, foi apreciado o veto do Executivo Municipal às proposições:
 

i)                    Proposição de Lei nº 1062/12, que "Dispõe Sobre a Concessão de Subvenções e/ou Auxílios a Associações Comunitárias para o Exercício de 2013 e dá outras providências",

ii)                  Proposição de Lei nº 1063/12, que "Dispõe Sobre a Concessão de Subvenções e/ou Auxílios a Entidades Culturais para o Exercício de 2013 e dá outras providências", que destina recursos para as três escolas de samba que encantam o carnaval de Barroso

iii)                 Proposição de Lei nº 1064/12 que "Dispõe Sobre a Concessão de Subvenções e/ou Auxílio Financeiro para o Exercício de 2012", que destina recursos para o apoio ao funcionamento do Hospital, do Asilo e da APAE em Barroso, entidades que são grandes parceiras da Prefeitura Municipal, na assistência médico-hospitalar dos barrosenses, no acolhimento dos idosos e na atenção aos excepcionais.

Compreendendo a importância das Associações de Bairros, das Escolas de Samba, fundamentais para o brilho do carnaval em Barroso, e, sobretudo, a importância do Hospital, do Asilo e da APAE, a Câmara Municipal de Barroso derrubou o veto do Executivo para garantir o indispensável apoio a essas entidades para 2013. Votaram contra o veto os Vereadores: Alexandre, Tonho, Edson, Francisco, José Meneghin, Reinaldo, Vanilton e Vera, com uma abstenção do Vereador Hélio. Como o orçamento para 2013 voltou à Prefeitura para alguns ajustes, espera-se que a Secretaria da Fazenda já coloque as dotações para as organizações sociais, amparada nas leis aprovadas pela Câmara, para que a Câmara não seja obrigada a fazer as emendas ao orçamento municipal para 2013, para cumprir as Leis aprovadas.

sábado, 1 de dezembro de 2012

MINAS PERDE 607 Milhões

Apesar de ser mineira, a Presidente Dilma veta a iniciativa do Congresso Nacional sobre a distribuição dos recursos do Petróleo, beneficiando o Rio de Janeiro e o Espírito Santo e prejudicando os demais 25 estados brasileiros, incluindo Minas Gerais, que deixará de receber R$607 milhões de reais em 2013. É lamentável, mas resta a esperança de que o Congresso Nacional derrube o veto da Presidente, o que não será fácil, pois existem vetos no Congresso que há mais de um ano não foram apreciados.
 
Outra aberração, será aplicar todo o recurso na educação, não se lembrando que a saúde no Brasil está um caos. Além desse equívoco, é sempre importante lembrar que a Presidente também vetou a participação de 10% do orçamento do Governo Federal para a saúde.
 
O Brasil é republicano e federativo só no nome, pois na prática, há uma centralização do poder em Brasília, em prejuizo dos estados e municípios. Com este quadro, a esperança será que em 2014 possamos eleger um outro Presidente com este compromisso de melhor distribuir a riqueza deste país e o nome mais indicado nesse sentido, sem dúvida, é o de Aécio Neves.