Amparado em laudo técnico que questionava a segurança do prédio da Escola que está sendo construída no Bairro Dr. José Guimarães, o ex-prefeito Arnô não terminou a obra, ação que gerou certa polêmica à época.
Os Vereadores da atual legislatura apresentaram um requerimento ao Executivo solicitando informações sobre a obra da Escola e a sua segurança, pois, conforme constatou a Comissão de Obras da Câmara, o teto do salão do térreo está escorado com paus de eucalipto.
Com tantos desabamentos, como os que aconteceram no início do ano no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e em outros lugares, ficamos apreensivos e tomamos a iniciativa de convidar um engenheiro experiente para, juntos, fazermos uma visita à obra da Escola do Bairro Dr. José Guimarães, no sábado, dia 11 de fevereiro de 2012.
Circulamos pela obra e subimos no segundo andar, onde verificamos que realmente o piso balança ao menor movimento, mesmo estando escorado. O engenheiro que nos acompanhou questionou sobre o tamanho do vão entre um pilar e o outro, sem pilar de sustentação, o que estaria colocando a obra em risco.
O pedreiro da empreiteira que está fazendo o acabamento apresentou-nos uma solução de emergência para o problema estrutural. Serão colocadas peças metálicas que farão o escoramento da laje, o que, segundo o engenheiro, resolverá o problema da segurança da escola, ainda que a estética, o conforto e o espaço físico fiquem prejudicados.
Qualquer possibilidade de acidente, natural ou físico, sobretudo de obras públicas, que possa comprometer a segurança das pessoas, gera o questionamento coletivo sobre a responsabilidade dos homens públicos: por que se fez? Por que não se fez?
Por isso, para nos assegurarmos da tranqüilidade e segurança, sobretudo das crianças, adolescentes, professores e servidores que freqüentarão a Escola do Bairro Dr. José Guimarães, tivemos o cuidado de visitar a obra em fase final de acabamento, acompanhados de um engenheiro experiente, para verificarmos se os defeitos estruturais originais da obra haviam sido amenizados.
Depois de ler essa notícia/reportagem dá vontade de rasgar meu diploma e sei lá talvez vender picolé na praia.....
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