domingo, 26 de junho de 2016

A SAÚDE PEDE SOCORRO

A manchete principal do Jornal Estado de Minas, deste domingo, 26 de junho de 2016, apresenta o título "A SAÚDE PEDE SOCORRO NO INTERIOR DE MINAS".

Apesar da abordagem limitar-se ao interior de Minas Gerais, a realidade das capitais é também dramática. A Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte é um exemplo, pois registra uma despesa mensal de R$38 milhões e uma receita de R$33 milhões, ou seja, um déficit mensal de R$3 milhões de reais.

A situação é também preocupante, sobretudo considerando o enorme déficit do Governo Federal, a situação complicada do Governo do Estado de Minas e das Prefeituras Municipais, 

Essa crise envolverá também a Prefeitura de Barroso, a partir do próximo ano, pois chegará ao fim a exuberante arrecadação deste e dos dois últimos anos, que permitiu a realização de várias obras. Apesar da inauguração da expansão da Lafarge-Holcim, o fato é que a economia brasileira está em recessão e o consumo de cimento está muito baixo.

Focalizando o Hospital de Barroso, num horizonte de médio e longo prazo, a situação é  bastante preocupante. Ao considerarmos a média de idade dos médicos de seu corpo clínico, na cirurgia, na anestesia, na ortopedia, na obstetrícia e na clínica médica, perceberemos que a renovação nestas especialidades terá um custo elevadíssimo.

Só nos restará a esperança de que a arrecadação da Prefeitura volte a crescer com a expansão da economia e que tenhamos dirigentes comprometidos com a manutenção do Hospital em pleno funcionamento na cidade.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

BARROSO CONTINUARÁ TENDO NOVOS FILHOS

O bom senso imperou. Após momentos de grande apreensão, na iminência da paralisação do atendimento às gestantes no Hospital de Barroso, os apelos da comunidade ressoaram na consciência das autoridades municipais, pois a Câmara Municipal de Barroso continua compromissada com a manutenção do Serviço Obstétrico no Hospital de Barroso, colocando à disposição da Prefeitura Municipal os recursos financeiros suplementares de que o Hospital necessita para garantir o atendimento às gestantes.

Tenho pregado que além da importante atividade social desenvolvida pela Divisão Hospitalar do Instituto Nossa Senhora do Carmo, fortalece também a atividade econômica em função de mais de cem empregos diretos, do espaço para treze médicos especialistas, residentes em Barroso além de outros serviços de grande importância oferecido pelo Hospital, com mais oito médicos plantonistas. 

Por ter hospital em Barroso, o Sistema Único de Saúde transfere anualmente R$1.500.000,00 (hum milhão e quinhentos mil reais) aproximadamente para cuidar de seus pacientes em Barroso. Por outro lado, se não tivéssemos o Hospital aqui, a Secretaria de Saúde teria que indicar ao Ministério da Saúde para quais cidades enviar estes recursos que são anualmente destinados a Barroso.

Avançar, avançar, jamais retroceder. Leia o meu artigo no Jornal da Câmara e compreenderá sobre a minha visão quanto ao futuro do Hospital em Barroso, onde proponho transformar as ameaças em oportunidades para termos em Barroso um Hospital de referência para toda a região.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

CÂMARA DE BARROSO DÁ MAIS UM EXEMPLO

Na reunião ordinária da Câmara do dia 15 de fevereiro de 2016, foi feita a leitura do relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito, que analisou os gastos da Prefeitura Municipal com pipoca e algodão doce em vários eventos, com despesas da ordem de R$30 mil reais.
Destaca-se que a Comissão foi presidida pela Vereadora Wanderléia, o Vereador Fernando Terra como relator e o Vereador Hélio como membro, que pelo conteúdo do relatório ficou demonstrada a isenção dos componentes da comissão em relação à matéria objeto do inquérito.
Na 5ª feira, dia 18 de fevereiro será votado o relatório da Comissão, que deverá receber aprovação unânime. Na proposta do relator, em função das várias distorções apresentadas, o relatório será encaminhado à Promotoria de Justiça da Comarca de Barroso e ao Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais.
No meu pronunciamento, em que enalteci o trabalho da CPI, pensando no jornal Estado de Minas do qual sou assinante, comentei que a grande imprensa dá grande atenção às mazelas de Vereadores de /Câmaras Municipais e dos problemas da Lava Jato, mas não dá destaque a ações honestas e responsáveis de Câmaras Municipais,como no caso da Câmara de Barroso, que neste ano está dedicando 35% de seu orçamento para suplementar as subvenções dos Hospital e do Lar Nossa Senhora de Fátima, apoio indispensável ao funcionamento desses importantes serviços.
No pronunciamento deixei de comentar a atenção dada pela Rádio Liberdade à Câmara Municipal, quando na importante reunião extraordinária de janeiro de 2016, quando foi aprovado o apoio às entidades citadas com a devolução antecipada de recursos da ordem de R$847 mil reais, ao longo do ano de 2016, sendo onze parcelas de R$68 mil reais para o \hospital e onze parcelas de R$9 mil reais para o Lar Nossa Senhora de Fátima.
Além da presença da Rádio Liberdade, o radialista ainda me entrevistou, valorizando a importância daquele ato.
O jornalista Bruno do "Barroso em Dia" também reclamou que não foi informado sobre a importante reunião realizada pela Câmara Municipal de Barroso.
Não entendendo muito do processo jornalístico, mas creio que a nossa imprensa local, a escrita e a falada tem condições de ampliar os seus contatos com a imprensa brasileira, para divulgar as ações da Câmara Municipal de Barroso, que se torna um oásis neste deserto de maus exemplos no Brasil.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

CÂMARA MUNICIPAL DE BARROSO, UM EXEMPLO PARA O BRASIL


No dia 25 de janeiro de 2016 ocorreu uma Reunião Extraordinária histórica, convocada pelo Presidente Quico, com o objetivo de garantir o funcionamento do Hospital em 2016, como também um grande apoio ao Lar Nossa Senhora de Fátima, que abriga os idosos.

Com grande sensibilidade humana, o Presidente Quico acolheu o nosso pedido, que mereceu o aplauso e o apoio de todos os Vereadores ao Presidente. A Câmara Municipal de Barroso vai, a partir de janeiro deste ano, garantir o repasse mensal antecipado para a Prefeitura Municipal de onze parcelas de R$77 mil para que seja suplementada as subvenções mensais da própria Prefeitura, que destinou R$60 mil para o Serviço de Urgência e Emergência e R$50 mil para o Sobreaviso dos Médicos especialistas e R$10 mil para o Lar Nossa Senhora de Fátima.

A Câmara Municipal de Barroso garantirá também de seu orçamento R$68 mil reais para a Divisão Hospitalar do Instituto Nossa Senhora do Carmo e R$9 mil reais mensais para a Divisão Lar Nossa Senhora de Fátima, que totalizará no ano de 2016 a importância de R$847 mil reais, que representa 35% do orçamento da Câmara Municipal de Barroso para 2016.

A grande imprensa deveria dedicar um pequeno espaço para noticiar este exemplo da Câmara Municipal de Barroso  para todo o Brasil, neste cenário atual em que os maus exemplos ocupam o espaço de toda a mídia.

sábado, 16 de janeiro de 2016

A CRISE DA SAÚDE NO BRASIL

Nos últimos dias a situação da saúde e dos hospitais brasileiros que atendem os pacientes do SUS tem sido a matéria principal da televisão.

A falta de médicos, de medicamentos e de equipamentos tem sido preocupante, deixando os pacientes aguardando em macas hospitais até poderem ser atendidos.

O SUS, bem imaginado, abraçou a assistência a todos os brasileiros, mas o sistema não garantiu os recursos necessários para um atendimento digno para os cidadãos.

O que o SUS gasta para o atendimento a 150 milhões de brasileiros, não é muito superior ao que os planos de saúde gastam para atender os outros 50 milhões de brasileiros. O que é mais grave é que periodicamente a Agência Nacional de Saúde Suplementar, órgão do governo que supervisona e fiscaliza os planos de saúde, acrescenta mais obrigações para os planos de saúde, trazendo sérios riscos para as suas sobrevivências. Esses fatos, associados ao grande desemprego gerado pela crise econômica e política por que passa o Brasil, leva as pessoas a deixarem de pagar os planos de saúde para serem atendidas pelo SUS, aumentando a carga sobre o Sistema.

No jornal Estado de Minas do dia 16 de janeiro de 2016, Karem Postes, consultora em Recursos Humanos, sugere que, diante desta profunda crise, é preciso ser criativo para encontrar caminhos alternativos para as atividades econômicas e sociais.

Neste cenário, no Hospital de Barroso tem se observado a competência e a criatividade de sua administração, que, com o apoio dos poderes públicos municipais, executivo e legislativo, tem permitido o seu funcionamento normal.

Novos desafios virão, mas tenho confiança em ações estratégicas que permitirão a manutenção criativa do Hospital em Barroso, para o bem dos barrosenses.

sábado, 2 de janeiro de 2016

OBSTETRÍCIA, TER OU NÃO TER, EIS A QUESTÃO


A manutenção de um Hospital em cidades menores é cada dia mais desafiadora, sobretudo na manutenção das áreas de clínica médica, clínica pediátrica, clínica cirúrgica e clínica obstétrica.


Na Clínica Médica e na Clínica Pediátrica tem sido tranquilo, graças ao engajamento dos médicos na cobertura do sobreaviso do plantão médico.

Na Cirurgia e na Ortopedia, com um só profissional e um só anestesista, salvo alguns casos excepcionais, tem sido possível realizar os atendimentos.

No caso da Obstetrícia são quatro profissionais e quando o Hospital tem condições de bancar o sobreaviso dos obstetras na base de R$800,00 (oitocentos reais) por dia, ou R$24 mil reais mensais, a escala mensal fica toda coberta. Não sendo possível oferecer o valor, a escala fica com algum furo,  trazendo desconforto e apreensão para a administração e para a gestante.

Para um Hospital, perseguir a marca do defeito zero é uma meta permanente, pois um simples erro pode comprometer uma vida. No entanto, cumprir esta marca todos os 365 dias do ano não é tarefa fácil e custa muito dinheiro. 

Com o Brasil que vivemos, com o Sistema Único de Saúde - SUS que temos, muito bem imaginado, mas subfinanciado, tem sido um desafio manter o Hospital e, assim, mais do que nunca, o auxílio garantido pela Câmara, por meio do seu Presidente Quico, chega em excelente hora.

O ano de 2016 será conturbado e o funcionamento regular do Hospital em todas as Clínicas será o grande desafio de sua competente administração e de sua séria diretoria.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

ORÇAMENTO DA PREFEITURA DE BARROSO PARA 2016 E AS PROPOSTAS DA CÂMARA


O Orçamento apresentado pela Prefeitura Municipal para 2016 já incluía uma receita de R$924 mil reais com base na cobrança da iluminação pública nas contas dos consumidores barrosenses.

Considerando o grande aumento nas contas da CEMIG, a Câmara entendeu que cobrar dos consumidores a iluminação pública iria pesar ainda mais no orçamento das famílias barrosenses, o que motivou a rejeição do projeto.

Esta decisão motivou a solicitação da Procuradoria Jurídica da Prefeitura para que a Câmara sinalizasse de onde encontrar os recursos para compensar a perda de receita de R$924 mil reais em 2015, pela não cobrança da iluminação pública dos consumidores da CEMIG.

Estudei detidamente o orçamento, para conseguir não só os R$924 mil reais, como também, para suplementar a dotação do sobreaviso médico no Serviço de Urgência e Emergência em R$60 mil, o Plantão de Urgência e Emergência em R$70 mil, a APAE em R$14 mil e o Lar Nossa Senhora de Fátima em R$14 mil.

Estes estudos contaram com o apoio permanente dos Vereadores Eduardo, Fernando Terra e Wanderléia, além do apoio final dos Vereadores Jayme Nogueira, Zeca e Quico, salientando que não ocorreu nenhuma alteração em verbas carimbadas e em despesas com pessoal.

Para chegar ao valor de R$1.062.000,00, referente aos R$924 mil reais que não serão cobrados da população e a suplementação das subvenções do Hospital, APAE e Lar Nossa Senhora de Fátima, que totalizaram R$138 mil reais, foram realizadas pequenas reduções em 123 fichas do orçamento.

É importante salientar que as fichas de nºs 672, 673 e 674, que destinava R$15 mil reais para cada uma das três Escolas de Samba, não foi alterada por sabermos que o valor já não era suficiente para se colocar uma Escola na avenida no Carnaval de 2016, todavia no retorno do orçamento à Câmara a verba foi reduzida para R$10 mil reais para cada Escola de Samba. Esforços já se iniciaram através dos Vereadores junto à Prefeitura para encontrar uma forma de manter o valor de R$15 mil reais proposto anteriormente, para cada Escola de Samba.

Uma informação importante que os barrosenses devem saber é que o subsídio anual da Senhora Prefeita (R$159.360,00), do Vice-Prefeito (R$70.080,00), de cada Vereador (R$48.696,00), é o mesmo para os quatro anos de mandato, de 2013 a 2016, não podendo ser alterado.

Merecendo uma análise mais aprofundada estão os subsídios dos Secretários Municipais, que tinham uma valor uniforme de R$54.107,00 em 2015 e que para 2016, não apresentam a mesma uniformidade, ou seja, estão variando de R$54.107,00 a R$74.397,00.

Já estamos no apagar das luzes de 2015 e no limiar de 2016 estou certo de que não teremos dificuldade em obter a orientação na Secretaria de Planejamento, sobre o que observamos.
Para tranquilizar os barrosenses e diretamente os funcionários, o Corpo Clínico do Hospital e a diretoria do Instituto Nossa Senhora do Carmo. 

O Vereador Quico, próximo Presidente da Câmara, em 2016, se elegeu comprometido com a antecipação do repasse de recursos mensais da Câmara para a Prefeitura, suficientes para suplementar as subvenções do Hospital, visando a sua manutenção para o bem dos barrosenses.

Feliz Ano Novo e que Deus ilumine os caminhos de todos os barrosenses durante todo o ano de 2016!