domingo, 5 de janeiro de 2014

BARROSO NA CONTRAMÃO DE TIRADENTES

Tiradentes, pela sua história e, sobretudo, pela sua arquitetura, tornou-se a menina dos olhos dos turistas, principalmente os do eixo Belo Horizonte-Rio de Janeiro- São Paulo.

O que me chama a atenção é que, com todo este charme, os empresários locais aumentam consideravelmente os seus faturamentos quando realizam os eventos. E isso com um detalhe: os eventos são realizados no centro de Tiradentes, para mostrar a histórica cidade aos visitantes e para fortalecer a economia local; bares, restaurantes, hotéis e artesanato, entre outros, empreendedores que não estão fazendo biscate, mas empregando os trabalhadores, garantindo-lhes oportunidades com todos os direitos sociais, fortalecendo assim a economia local.

Em uma situação invertida, Barroso tem esvaziado o centro da cidade quando realiza os eventos, tirando a oportunidade para que os visitantes possam conhecer o seu belo jardim, a linda Matriz neogótica e, pior, enfraquecendo o comércio local, tendo como consequência a redução dos impostos e dos empregos. 

Quando da realização dos eventos, os nossos pequenos empresários tinham a possibilidade de aumentar os seus faturamentos como forma de sustentar os seus empreendimentos, num país de elevados encargos sociais e fiscais que levam sua economia a se arrastar, situando-se entre os piores países da já pobre América do Sul. 

Realmente, esta situação prestigia a economia informal em oposição à Lei de Responsabilidade Fiscal.
Parabéns, Tiradentes! Quem sabe um dia voltaremos a nos espelhar em suas ações, para caminharmos na direção do turismo de eventos, fortalecendo a economia local barrosense.

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