No dia 12 de dezembro de 1953, o Município de Barroso completou 60 (sessenta) anos de sua emancipação político administrativa, quando foi desmembrado de Dores de Campos, ao qual pertencia como distrito, desde 1938.
Na Praça Gustavo Meireles encontra-se o obelisco, marco da emancipação de Barroso, onde se encontra afixada a placa que registra a Lei nº 1039, de 12 de dezembro de 1953, sendo, naquele ano, Getúlio Vargas Presidente da República e Juscelino Kubitschek de Oliveira Governador do Estado de Minas Gerais. Com a instalação do município de Barroso, em 1º de janeiro de 1954, assumiu a direção do município o intendente Salomão Barroso.
Vários eventos, no período de 11 a 31 de dezembro de 2013, fazem parte da programação: iniciando-se, no dia 11, pelo descerramento do retrato do ex-prefeito Arnaud Baldonero Napoleão, na galeria da Prefeitura, continuando, no mesmo dia, com a reunião solene da Câmara Municipal; seguida do hasteamento das bandeiras na Rodoviária, na manhã do dia 12 e a missa na Matriz de Sant'Ana às 19 horas, celebrada com entusiasmo pelo Padre Daniel, novo barrosense honorário.
A história é a reunião de fatos históricos que se sucedem, dos quais não se pode perder o vínculo de quando e como ocorreram.
Percebi neste ano uma despreocupação com os dados históricos originais, que são razão da própria história dos 60 anos de Barroso, pois, se perguntarmos à população o que representa o obelisco na Praça Gustavo Meireles, por exemplo, é possível que grande parte não saiba.
Mais difícil agora, após ser ofuscado pelo grande monumento onde se encontra a estátua de Cônego Luiz Giarola Carlos, que por sua altura, inalcançável às pessoas, fez perder o contato e a curiosidade sobre o grande pastor, cujo monumento deveria ter sido colocado em frente à Igreja de Nossa Senhora Sant’Ana, construída por ele próprio.
Seria interessante que em todo dia 12 de dezembro ocorresse um evento na Praça Gustavo Meireles, na qual, por força e pela importância da data, estar-se-ia sempre mantendo viva a memória histórica, onde os emancipadores seriam lembrados, como um tributo a esses sete homens, Geraldo Napoleão de Souza, Epifânio Barbosa, José da Silva Pinto, José Pio de Souza, José Augusto de Souza, Brasilino do Reis Melo e Silvano Albertoni que, de forma voluntária e perseverante, tiveram sucesso em sua empreitada, cujas lutas se iniciaram em 1948.
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