terça-feira, 19 de março de 2013

NÚMEROS ENGANADORES?


No Jornal Nacional de hoje, dia 19 de março de 2013, foi apresentado o resultado de pesquisa avaliando o desempenho do Governo Federal, com elevado índice de aprovação, o que nos deixa preocupado.

O jornal Estado de Minas, de domingo, dia 17 de março, segunda feira, dia 18 de março e hoje 19 de março tem estampado como manchete os problemas vividos por 25% do povo brasileiro que tem plano de saúde, relatando inúmeras dificuldades de acesso aos médicos e aos hospitais. Como fica os 75% dos brasileiros que dependem do SUS?

No jornal de domingo, são confrontados os números entre os planos de saúde e o SUS - Sistema Único de Saúde. Enquanto os planos de saúde para atenderem 25% do povo brasileiro gastaram por ano R$95 bilhões de reais, o SUS para atender 75% do povo brasileiro gastou R$84 bilhões.

Investe-se muito em propaganda e muito pouco em saúde, situação que coloca o Brasil com um dos menores índices de aplicação do seu PIB em saúde, desatenção que se verificou quando a Presidente vetou a emenda do então Senador do PT, hoje Governador do Acre, que exigia a aplicação de 10% da receita bruta da União na saúde, complementando a Emenda Constitucional nº 29, que exige que os Estados apliquem 12% e que os municípios apliquem, no mínimo, 15%. O índice de 10% teria garantido para a saúde dos brasileiros mais de R$30 bilhões somente neste ano de 2013.

Espero que o Congresso Nacional, pensando no povo brasileiro, derrube o veto da Presidente, como fez com o veto aos royalties do Petróleo que poderá garantir aos estados e aos municípios brasileiros muito mais recursos para atenderem as suas necessidades. Como os Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo são os maiores beneficiários desses royalties, entraram na Justiça pleitando a manutenção do status quo. Espero que esse Tribunal Superior faça realmente justiça à maioria do povo brasileiro, mantendo a decisão do Congresso Nacional.

Nas várias matérias do Estado de Minas é comentado que, não tendo acesso aos médicos em seus consultórios, as pessoas buscam o Pronto Atendimento nos Hospitais, mesmo não sendo uma urgência ou emergência, com os pacientes aguardando mais de quatro ou cinco horas para o atendimento, situação que se observa em Barroso, sobretudo quando o plantonista é um médico prestigiado, multiplicando-se a procura.
Até quando o povo brasileiro vai continuar aplaudindo o Governo e sofrendo nas filas dos Hospitais em busca da assistência medico-hospitalar?

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