Reportagem do Estado de Minas chama a atenção
para a elevada carga tributária do Brasil, que o coloca em desvantagem no
mercado mundial, juntamente com os problemas de logística em portos, aeroportos
e transportes ferroviários.
Neste ano é possível que o Brasil ande para trás
em relação ao seu PIB. A sua posição de oitava economia mundial poderá ser
ameaçada pelo México.
Qual a razão do crescimento do México que convive
com sérios problemas como o tráfico de drogas?
Um ponto importante a taxa de investimento do
México situa-se em 22% de seu PIB enquanto no Brasil nos últimos anos tem sido
de 17,5%.
Por outro lado, a carga tributária no Brasil, uma
das maiores do mundo, atinge 34% do PIB enquanto no México é de 10% de seu PIB,
sem se falar na guerra fiscal, na previdência social e nos elevados custos
trabalhistas, observados no Brasil.
É interessante observar que o município é uma
célula viva no contexto da nação, ou seja, cada um deles tem que dar a sua
contribuição. Assim quando se fala que foi um erro reduzir de 4% para 2% o
Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN), a crítica vai contra à
modernidade e à capacidade de competir do município na atividade econômica.
A redução de impostos alavanca a economia, é como
se os poderes públicos deixassem de ganhar na margem para ganhar no volume. Um
exemplo tivemos agora mesmo foi a redução do IPI. O governo reduziu o imposto
para estimular a venda de automóveis e o volume de vendas foi surpreendente,
inclusive batendo recordes em agosto.
Outro dado importante. O Governo Federal reduziu
as tarifas de energia elétrica, uma exigência da Justiça, e o benefício de tal
ação poderá ser observado proximamente, para melhorar a competição do produto
brasileiro e amenizar os gastos da família brasileira.
Estamos chegando próximo das eleições e em
Barroso, célula viva da nação, motor do desenvolvimento da região pela expansão
da Holcim. É necessário elevar o nível dos debates, pegando carona nesta
locomotiva do desenvolvimento e do progresso econômico e social.
A Câmara Municipal, por seus vereadores, mesmo em
regimes de exceção, como no Império ou na ditadura, foi a salvaguarda dos
interesses do cidadão em suas comunidades e por isto mesmo tem que ser
respeitada, tornando-se indigna de assumir um governo, a pessoa que só busca
criticar a postura de uma ação democrática e constitucional de Vereadores que
dignificam o cargo que ocupam.
A redução da carga tributária, a melhoria da infra-estruturar
e o respeito aos poderes constituídos no município, no estado e no país, são o
tripé do desenvolvimento sustentável de uma Nação que não deseja perder para o
México a sua condição de oitava economia do mundo.
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