Conforme o calendário, o dia 2 de julho foi o "DIA DO HOSPITAL"
É uma data cheia de significado e que merece uma reflexão.
Limitarei a distinguir nesta reflexão, dois tipos de HOSPITAL, o Hospital Filantrópico e o Hospital particular.
O Hospital Filantrópico tem a riqueza como um meio para atingir a sua grande finalidade social, que é sobretudo atender os menos possuidos que normalmente são atendidos pelo SUS - Sistema Único de Saúde.
O Hospital particular normalmente se dedica ao atendimento de pacientes de convênio e de planos de saúde, não atendendo os pacientes pelo SUS - Sistema Único de Saúde, exceção quando é um Hospital que atende a alta complexidade e em limitados casos atende o SUS, pois na alta complexidade o SUS oferece melhor remuneração para o Hospital.
Em função da baixa remuneração praticada pelo SUS, que cobre aproximadamente 60% dos custos, os Hospitais Filantrópicos do Brasil têm se endividado para se manterem funcionando. A Emenda Constitucional nº 29 de maio de 2000, ainda aguarda a sua regulamentação no Congresso Nacional, infelizmente não avança, pois a sua regulamentação implicará numa maior aplicação de recursos no SUS pelo overno Federal (R$12 bilhões de reais), além dos Estados que terão que aplicar efetivamente 12% de seus orçamentos.
Em função da herança recebida pela Presidente Dilma, ela está tendo que conter os gastos em torno de R$50 bilhões de reais, com possibilidade de até cancelar os Restos a Pagar do Governo Federal de 2009, o que prejudicaria os Deputados Federais e Senadores em função de suas emendas destinadas aos municípios de suas bases eleitorais e como revanche estavam avançando na regulamentação da Emenda Constitucional nº 29. Como se diz: "A toda ameaça corresponde uma oportunidade".
Quem sabe não será possível uma melhoria nos valores praticados pelo SUS, com a regulamentação que talvez aconteça no segundo semestre de 2011.
Além de todo este cenário, ainda existem outras núvens mais cinzentas que dificultam o funcionamento de Hospitais em cidades com menos de 50.000 habitantes, pois no pensamento de alguns setores da saúde, em cidades menores como é o caso de Barroso, não deveria ter hospital.
Um exemplo cristalino se dá com a inauguração da UPA - Unidade de Pronto Atendimento em São João del-Rei em São João Del-Rei. A Prefeitura municipal entra com R$125 mil reais, o Estado com R$125 mil reais e o Governo Federal com R$175 mil reais, totalizando R$425 mil reais mensais.
O Hospital de Nossa Senhora das Mercês e a Santacasa de Misericórdia de São João del-Rei exigiram também um aporte de recursos, pois ficou acertado que os pacientes com trauma e cirurgia iriam para o Hospital de Nossa Senhora das Mercês e os casos de Obstetrícia, Pediatria e Clínica iriam para a Santacasa, o que ficou acertado com o aporte de mais recursos, sendo R$100 mil reais para o Hospital de Nossa Senhora das Mercês e R$180 mil reais mensais para a Santacasa, totalizando assim R$705 mil reais mensais para o acolhimento dos pacientes no pronto atendimento e nas urgências e emergências.
Guardada as devidas proporções, o Hospital de Barroso que se encarrega do pronto atendimento e das urgências e emergências, recebe R$25 mil reais mensais, além de aproximadamente R$10 mil reais que é repassado aos médicos para o sobreaviso dos médicos plantonistas, que recebem R$400 reais por plantão de 12 horas durante a semana e R$500,00 por plantões de 12 horas aos sábados e domingos.
Neste cenário manter um quadro de médicos no Hospital de Barroso, para a cobertura do plantão de porta e gratificar os médicos que ficam de sobreaviso nas várias especialidades, torna-se uma tarefa hercúlia, que somente será vencida se ocorrer um maior aporte de recursos financeiros pela Prefeitura Municipal, o que já foi discutido com a Prefeita Eika, que juntamente com a sua equipe de finanças e a Secretária de Saúde Edinéa Avila, se sensibilizaram com os dados apresentados pela administração do Hospital, oportunidade em que se comprometeram a apoiar financeiramente o Hospital de Barroso, nesta concorrência com os serviços que se iniciaram em São João del-Rei.
É uma data cheia de significado e que merece uma reflexão.
Limitarei a distinguir nesta reflexão, dois tipos de HOSPITAL, o Hospital Filantrópico e o Hospital particular.
O Hospital Filantrópico tem a riqueza como um meio para atingir a sua grande finalidade social, que é sobretudo atender os menos possuidos que normalmente são atendidos pelo SUS - Sistema Único de Saúde.
O Hospital particular normalmente se dedica ao atendimento de pacientes de convênio e de planos de saúde, não atendendo os pacientes pelo SUS - Sistema Único de Saúde, exceção quando é um Hospital que atende a alta complexidade e em limitados casos atende o SUS, pois na alta complexidade o SUS oferece melhor remuneração para o Hospital.
Em função da baixa remuneração praticada pelo SUS, que cobre aproximadamente 60% dos custos, os Hospitais Filantrópicos do Brasil têm se endividado para se manterem funcionando. A Emenda Constitucional nº 29 de maio de 2000, ainda aguarda a sua regulamentação no Congresso Nacional, infelizmente não avança, pois a sua regulamentação implicará numa maior aplicação de recursos no SUS pelo overno Federal (R$12 bilhões de reais), além dos Estados que terão que aplicar efetivamente 12% de seus orçamentos.
Em função da herança recebida pela Presidente Dilma, ela está tendo que conter os gastos em torno de R$50 bilhões de reais, com possibilidade de até cancelar os Restos a Pagar do Governo Federal de 2009, o que prejudicaria os Deputados Federais e Senadores em função de suas emendas destinadas aos municípios de suas bases eleitorais e como revanche estavam avançando na regulamentação da Emenda Constitucional nº 29. Como se diz: "A toda ameaça corresponde uma oportunidade".
Quem sabe não será possível uma melhoria nos valores praticados pelo SUS, com a regulamentação que talvez aconteça no segundo semestre de 2011.
Além de todo este cenário, ainda existem outras núvens mais cinzentas que dificultam o funcionamento de Hospitais em cidades com menos de 50.000 habitantes, pois no pensamento de alguns setores da saúde, em cidades menores como é o caso de Barroso, não deveria ter hospital.
Um exemplo cristalino se dá com a inauguração da UPA - Unidade de Pronto Atendimento em São João del-Rei em São João Del-Rei. A Prefeitura municipal entra com R$125 mil reais, o Estado com R$125 mil reais e o Governo Federal com R$175 mil reais, totalizando R$425 mil reais mensais.
O Hospital de Nossa Senhora das Mercês e a Santacasa de Misericórdia de São João del-Rei exigiram também um aporte de recursos, pois ficou acertado que os pacientes com trauma e cirurgia iriam para o Hospital de Nossa Senhora das Mercês e os casos de Obstetrícia, Pediatria e Clínica iriam para a Santacasa, o que ficou acertado com o aporte de mais recursos, sendo R$100 mil reais para o Hospital de Nossa Senhora das Mercês e R$180 mil reais mensais para a Santacasa, totalizando assim R$705 mil reais mensais para o acolhimento dos pacientes no pronto atendimento e nas urgências e emergências.
Guardada as devidas proporções, o Hospital de Barroso que se encarrega do pronto atendimento e das urgências e emergências, recebe R$25 mil reais mensais, além de aproximadamente R$10 mil reais que é repassado aos médicos para o sobreaviso dos médicos plantonistas, que recebem R$400 reais por plantão de 12 horas durante a semana e R$500,00 por plantões de 12 horas aos sábados e domingos.
Neste cenário manter um quadro de médicos no Hospital de Barroso, para a cobertura do plantão de porta e gratificar os médicos que ficam de sobreaviso nas várias especialidades, torna-se uma tarefa hercúlia, que somente será vencida se ocorrer um maior aporte de recursos financeiros pela Prefeitura Municipal, o que já foi discutido com a Prefeita Eika, que juntamente com a sua equipe de finanças e a Secretária de Saúde Edinéa Avila, se sensibilizaram com os dados apresentados pela administração do Hospital, oportunidade em que se comprometeram a apoiar financeiramente o Hospital de Barroso, nesta concorrência com os serviços que se iniciaram em São João del-Rei.
Creio ser muito claro que o Hospital de Barroso é um bem da comunidade barrosense, com os seus 51 anos de serviços prestados à comunidade local e regional e que não se pode pensar em retrocesso mais em avanços, sobretudo em função da possibilidade de ampliação da Holcim em Barroso, o que exigirá um Hospital preparado para o acolhimento de um grande contingente de pessoas que ficará trabalhando em Barroso ao longo dos próximos três ou quatro anos.
Projetos já estão sendo desenvolvidos e esperamos dentro de pouco tempo informar à comunidade o resultado destas ações, que por certo não farão do Hospital de Barroso o maior, mais isto sim, um dos melhores da região, sobretudo no acolhimento humano e de qualidade de seus usuários.
Projetos já estão sendo desenvolvidos e esperamos dentro de pouco tempo informar à comunidade o resultado destas ações, que por certo não farão do Hospital de Barroso o maior, mais isto sim, um dos melhores da região, sobretudo no acolhimento humano e de qualidade de seus usuários.
Nenhum comentário:
Postar um comentário