Desejo a todos os barrosenses, presentes e ausentes, uma FELIZ PÁSCOA.
Andando pela Praça Santana, ontem à noite, dia 18/04/2011, partindo da casa de minha irmã Luiza Marilac, onde moraram meus pais, Geraldo Napoleão de Souza e a Dona Quininha, como ela gostava de ser chamada, contemplava por entre as árvores a noite prateada pela belíssima lua cheia e viajava no tempo, que parece não volta mais.
Na Semana Maior (Semana Santa) tradicionalmente todos os meus irmãos vinham para a casa de meus pais, onde partipávamos das solenidades da Semana Santa, sobretudo na Sexta-Feira Santa, empunhando as velas na procissão do enterro do Senhor Morto, ao som das marchas fúnebres tocadas pela centenária banda de música, percorrendo as ruas de Barroso, viajava ainda mais no tempo de minha infância e adolescência, lembrando-me dos parentes que já se foram e dos amigos presentes e dos amigos que moram em outras paragens.
Percebo que a cada dia a religiosidade vai diminuindo no espírito coletivo, sobretudo dos jovens e o momento único da Semana Santa, a paixão, a morte e a ressureição de Jesus Cristo, vai sendo esquecido, utilizando-se o feriadão para outros passeios e programas que não se afinam com os objetivos tradicionais que motivaram o feriado.
Esta festa religiosa tradicional ainda se constitui num dos motores do turismo desta região dos campos das vertentes e à medida em que vai se perdendo o seu sentido, vai deixando de ser um atrativo para os turistas e mesmo para os filhos da terra que residem em outros lugares do Brasil ou de outros países, que se animam em voltar a Barroso para a oração e para o encontro com os familiares e com os amigos.
Além deste aspecto da tradição da Semana Santa, ainda acredito que a formação cristã e a preservação da família serão os pilares de sustentação de uma sociedade mais fraterna e digna.
Com o espírito de renovação, sem perder a tradição, com os votos de uma FELIZ PÁSCOA abraço todos os barrosenses.
Prezado Tonho. Falando de CECLANS. É bom sabermos que o CECLANS neste ano de 2011, completa os seus vinte e quatro anos que abriu as portas para a comunidade de Barroso e quiçá para nossa região. É lamentável lembrarmos que a filosofia que permitiu criar o CECLANS, por certo vindo da prancheta visionária de Baldonedo, que com certeza, sentado em um banco de faculdade mundo afora, fruto de uma juventude poética, idealizadora e sonhadora, pensou em trazer para nós, então, terceiromundistas um pouco do que ele viu pelas Alemanhas da vida e mundo europeu afora. Triste constatarmos que duas décadas e meia depois o CECLANS ainda não foi descoberto e não entendido por muitos e os que entendem nada fizeram, talvez pelo comodismo e não fizeram nada para alavancar um projeto que em muito poderia ter mudado a cara de Barroso, e como. Para muitos o CECLANS é a piscina do pobre para o verão, para outros aquele lugar que os times vão disputar o campeonato de inverno ou de verão, ou para outros um local onde o clube do bolinha joga sua pelada no society ou tênis, ou ainda um lugar para se fazer bingos ou de quatro em quatro anos o lugar onde o prefeito vai fazer a sua festa de posse. Para muitos, para shows não dá, a acústica não é legal. Quem sabe uma missa por ano caia bem. Impressionante observarmos como temos um diamante bruto a ser lapidado e não sabemos o fazer com ele. É um amadorismo constante de pessoas que em nada entendem o real sentido do CECLANS e num “dilema de Sofia” sem saber o que fazer o desvirtuam ao máximo a sua finalidade. É a mesma coisa de termos dado um jumbo para um carroceiro pilotar ou dar uma carroça para um piloto de jumbo conduzir – o resultado é isto o que está aí. O que é mais complexo é que as perspectivas não são boas, não entenderam a filosofia do CECLANS e é possível que não entendam, pois uma pessoa mais qualificada do que o último ex-prefeito, que tem o nome do seu pai no centro de esportes, inaugurou a versão mais oficial da desvirtuação do CECLANS, ou seja, a construção de um centro de saúde dentro da área do centro esportivo abrindo-se assim um precedente para que amanhã seja uma igreja, depois uma associação comunitária, depois uma creche, uma escola infantil um almoxarifado da prefeitura e sabe-se lá o que mais, quem sabe um puxadinho da secretaria de cultura. O CECLANS foi sim idealizado para funcionar como uma autarquia municipal, e com conselho de administração popular, sendo que inclusive o Reinaldo Gambá já até chegou a presidir o tal conselho em certa época, mas a prefeita em seu mandato anterior fez o favor, com as bençãos da câmara em desmontar a estrutura. Isto é como diz o pessoal do Jornal Barroso em Dia “A cara de Barroso”. Ao longo dos anos destruíram a Codebar, destruíram a Fundebar, destruíram o Idesb, destruíram a Emuhab, destruíram o Colégio Municipal de Barroso, destruíram a Fundecom, destruíram a Emdel, destruíram a Fundacentro, destruíram a Cibrazem, destruíram o Campo do Montanhês, destruíram a Escola Princesa Beatriz, acabaram com o Apolo, acabaram com o Clube Recreativo Barrosense, o Havaí nem se tem mais notícias, como destruíram o próprio CECLANS dando um tiro de misericórdia em sua filosofia, que hoje nada mais é que um exemplar de paleontologia, um verdadeiro esqueleto de um dinossauro. Será que algum dia teremos a frente de nossa cidade uma pessoa com o real sentido de barrosidade, aquele sentido que parece ter existido na juventude da década de sessenta e que parece ter se perdido do espaço e no tempo, aniquilado pela política. Esperemos que um dia sim, tenhamos de volta um homem que possa conduzir nossos rumos e que o nosso julgamento, um dia, nos seja condecendente e misericordioso, com o que estamos legando para nossas gerações futuras.
ResponderExcluirPrezado Tonho. Vendo seus comentários sobre a nossa querida Barroso, que não é mais a mesma, não mais a mesma que idealizamos em nossas românticas juventudes, cheias de ternuras. Cito de como exemplo o caso do CECLANS. É bom sabermos que o CECLANS neste ano de 2011, completa os seus vinte e quatro anos que abriu as portas para a comunidade de Barroso e quiçá para nossa região. É lamentável lembrarmos que a filosofia que permitiu criar o CECLANS, por certo vindo da prancheta visionária de Baldonedo, que com certeza, sentado em um banco de faculdade mundo afora, fruto de uma juventude poética, idealizadora e sonhadora, pensou em trazer para nós, então, terceiromundistas um pouco do que ele viu pelas Alemanhas da vida e mundo europeu afora. Triste constatarmos que duas décadas e meia depois o CECLANS ainda não foi descoberto e não entendido por muitos e os que entendem nada fizeram, talvez pelo comodismo e não fizeram nada para alavancar um projeto que em muito poderia ter mudado a cara de Barroso, e como. Para muitos o CECLANS é a piscina do pobre para o verão, para outros aquele lugar que os times vão disputar o campeonato de inverno ou de verão, ou para outros um local onde o clube do bolinha joga sua pelada no society ou tênis, ou ainda um lugar para se fazer bingos ou de quatro em quatro anos o lugar onde o prefeito vai fazer a sua festa de posse. Para muitos, para shows não dá, a acústica não é legal. Quem sabe uma missa por ano caia bem. Impressionante observarmos como temos um diamante bruto a ser lapidado e não sabemos o fazer com ele. É um amadorismo constante de pessoas que em nada entendem o real sentido do CECLANS e num “dilema de Sofia” sem saber o que fazer o desvirtuam ao máximo a sua finalidade. É a mesma coisa de termos dado um jumbo para um carroceiro pilotar ou dar uma carroça para um piloto de jumbo conduzir – o resultado é isto o que está aí. O que é mais complexo é que as perspectivas não são boas, não entenderam a filosofia do CECLANS e é possível que não entendam, pois uma pessoa mais qualificada do que o último ex-prefeito, que tem o nome do seu pai no centro de esportes, inaugurou a versão mais oficial da desvirtuação do CECLANS, ou seja, a construção de um centro de saúde dentro da área do centro esportivo abrindo-se assim um precedente para que amanhã seja uma igreja, depois uma associação comunitária, depois uma creche, uma escola infantil um almoxarifado da prefeitura e sabe-se lá o que mais, quem sabe um puxadinho da secretaria de cultura. O CECLANS foi sim idealizado para funcionar como uma autarquia municipal, e com conselho de administração popular, sendo que inclusive o Reinaldo Gambá já até chegou a presidir o tal conselho em certa época, mas a prefeita em seu mandato anterior fez o favor, com as bençãos da câmara em desmontar a estrutura. Isto é como diz o pessoal do Jornal Barroso em Dia “A cara de Barroso”. Ao longo dos anos destruíram a Codebar, destruíram a Fundebar, destruíram o Idesb, destruíram a Emuhab, destruíram o Colégio Municipal de Barroso, destruíram a Fundecom, destruíram a Emdel, destruíram a Fundacentro, destruíram a Cibrazem, destruíram o Campo do Montanhês, destruíram a Escola Princesa Beatriz, acabaram com o Apolo, acabaram com o Clube Recreativo Barrosense, o Havaí nem se tem mais notícias, como destruíram o próprio CECLANS dando um tiro de misericórdia em sua filosofia, que hoje nada mais é que um exemplar de paleontologia, um verdadeiro esqueleto de um dinossauro. Será que algum dia teremos a frente de nossa cidade uma pessoa com o real sentido de barrosidade, aquele sentido que parece ter existido na juventude da década de sessenta e que parece ter se perdido do espaço e no tempo, aniquilado pela política. Esperemos que um dia sim, tenhamos de volta um homem que possa conduzir nossos rumos e que o nosso julgamento, um dia, nos seja condecendente e misericordioso, com o que estamos legando para nossas gerações futuras.
ResponderExcluirMuito boa a esplanação realizado pelo anônimo, datada de 24/04/2011 ás 14:09 Hs. Cresci vendo Barroso no ¨auge¨de sua espansão, tinha e tenho enorme orgulho de ser um cidadão Barrosense. Mas hoje tem uma enorme preocupação, com o futuro de nossas crianças. Pois a nossa querida Barroso, deixou de ser a esperança, para ser a cidade da incerteza. Vemos que os grandes projetos que abrilhantaram a nossa cidade em um passado recente, já não mais existem. Hoje assistimos o Padre num ato de ¨desespero¨infrentado a ¨grandioza¨holcin, na esperança de trazer para o povo uma condição de vida mais digna, coisa que os barrosenses natos, deveriam fazer e não fazem. Vivemos na expectativa de uma amplianção da fabrica, " será que sai",se caso sair veremos a nossa cidade ser inundada de candangos de todas a regiões brasileiras, e teremos com isso, nossos poucos serviços de qualidade ( o INSC) que ainda atuam em Barroso serem sucatiados, pois sem nenhum apoio publico, não resistirá. E ao final os candangos iram, e nós ficaremos com os residos do Co-processamentop de residuos, o pó do cimento, nosso serviços basicos sucateadois, o Fabrica ainda mais rica, com sua riqueza sendo remetida para o exterior , e Barroso a ver navios. O poder Publico "comprado" pela fabrica não faz nada!!!. Hoje só me falta fazer a seguite pergunta, o quê será de Barroso ?.
ResponderExcluirVamos nos unir, levantar nossas vozes e lutarmos por uma Barroso melhor. Vamos nas proximas eleições escolher pessoas realmentes voltadas para o bem de Barroso. Não preciso nem citar nomes, mas todos já conhecem bem quem ao longo dos anos não fizeram nada para Barroso. Está na hora de acordar!!!!!
falaram do ceclans e o edesb que desapareceu.a prefeitura esta cheia de contratados,os cabides da politica.Nao deveriamos votar nesses que so fizeram profissao de politico.precisamos de sangue novo. Vamos ver quando vao fazer um novo concurso.So assim as chances sao para todos,pois nao levanto bandeira para minguem.Acredito que o sol brilhe para todos.
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