terça-feira, 9 de novembro de 2010

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL: VOLTA DA CPMF?


A Presidente eleita ainda nem tomou posse e já se fala em ressucitar a CPMF, agora com o nome de CONTRIBUIÇÃO SOCIAL, com o questionável objetivo de se investir mais na saúde.
A carga tributária do Brasil é uma das maiores do mundo e esta possibilidade de reinventar a CPMF agora com o nome de CONTRIBUIÇÃO SOCIAL é uma traição para com o povo brasileiro e com o próprio segmento da saúde, pois a CPMF serviu para tudo, inclusive uma parte para a saúde.
O Governo Federal não precisa de mais impostos para aplicar na saúde, pois o crescimento grandioso da arrecadação de impostos suplantou muito a CPMF que deixou de se arrecadar. O que é preciso é a União ter maior responsabilidade social na saúde, não deixando para os Estados e sobretudo para os Municípíos brasileiros os encargos.
Assoberbados com os gastos sociais, a maioria dos municípios brasileiros não tem capacidade de investimentos e até mesmo recursos suficientes para o custeio de suas atividades.
O SUS - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE é um grande projeto social, mas ele está subfinanciado e conforme afirmei, o Governo Federal tem muito dinheiro, bastando a vontade política para melhorar a tabela do SUS, duplicá-la realmente, o que estimo em R$1 bilhão mensal ou R$12 bi anuais, uma gorjeta diante de mais de R$500 bilhões projetados para se investir no PAC.
Espero que a mãe do PAC (Presidente eleita Dilma) tenha a consciência de olhar para o SUS, sobretudo para os Hospitais Filantrópicos do Brasil, grandes parceiros do governo, no atendimento do povo brasileiro.
A volta da CPMF (CONTRIBUIÇÃO SOCIAL) poderá ampliar a economia informal com grandes prejuizos para a economia do Brasil, neste momento em que o real recebe pressões e dificulta as exportações brasileiras.
É esperar para ver.

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