Tornou-se lugar comum no Brasil os candidatos de oposição do Executivo que vencem as eleições, nos três níveis de governo, federal, estadual e municipal, denegrirem os governos anteriores, para justificarem o não cumprimento de seus planos de governo e transferirem a culpa para os mandatários anteriores.
É uma prática que se observa com o PT, a nível estadual, ao transferir a culpa para o ex-governador Alberto Pinto Coelho da escassez de recursos para cumprir as suas metas, esquecendo-se que foram os grandes equívocos do governo federal, como, por exemplo, a política de desonerar o IPI de automóveis e da linha branca, entre outros equívocos, que impactaram as receitas dos Estados e dos Municípios. Basta ligar a TV a qualquer momento para perceber que a situação é dramática no país todo e que os municípios e Estados são vitimas não só dos erros recentes na condução da economia, mas de um sistema que historicamente concentra riquezas na União.
No caso de Barroso não foi percebido o problema (ainda?) em função do fantástico crescimento do Imposto Sobre Serviço com a expansão da Holcim, já que o FPM e o ICMS não cresceram.
Nesta reportagem (http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/edicoes/2015/03/02.html) é possível verificar que 20 Estados no Brasil gastaram mais que podiam em 2014 e que Minas Gerais não faz parte da lista! O fato é que muito do que se alarda, muita vezes de forma desonesta, como dívidas, são cancelamentos de obras, diga-se de passagem cancelamentos extremamente necessários em face à aguda crise nacional.
Para além do tecnicismo e da guerra de informações midiáticas, que mais confundem que esclarecem, é de estranhar quando funcionários do alto escalão do Poder Executivo Municipal emitem comentários infelizes sobre Anastasia, Aécio e Alberto no que diz respeito as finanças do Governo Estadual. Quando fazem esses comentários estão atingindo a própria Prefeita Municipal e a colocando numa situação constrangedora, especialmente em relação ao ex-Governador Alberto Pinto Coelho, ou seja, atiram no Tucano e acertam no Coelho.
Por fim, creio que, apesar do mensalão e do petrolão a ética e o respeito ainda precisam prevalecer na política, assim como a gratidão por tantos recursos garantidos para Barroso pelos ex-governadores Alberto Pinto Coelho, Antônio Anastasia e Aécio Neves.
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