A vaia, recebida pela Presidente da República na abertura da Copa das Confederações, reflete uma situação de desconfiança e desconforto, cuja sangria, se não estancada, trará sérios problemas para o Brasil.
A inflação cresce e o PIB não avança.
A agência de classificação de risco Standard & Poor's acenou para a possibilidade de rebaixar a nota do Brasil, caso o governo não coloque as contas públicas em ordem.
Esta situação já está refletindo desconfiança na Bolsa de Valores de São Paulo, que já perdeu US$308 bilhões, demonstrando que os capitais externos aplicados anteriormente no Brasil, estão sendo retirados, comprometendo o crescimento do país.
O modelo de crescimento baseado apenas na expansão do consumo interno já se esgotou. O Governo toma medidas paliativas que não resolvem o problema e, caso não se contenha o crescimento da inflação, os trabalhadores brasileiros e de baixa renda serão os que mais sofrerão o impacto desta política econômica.
A estabilidade econômica conquistada através do Plano Real, sob a liderança de Fernando Henrique Cardoso, foi uma das coisas mais importantes da história do Brasil. Não podemos abrir mão de sustentá-la, pois todos os benefícios sociais, vale-gás, bolsa escola, bolsa alimentação, criados no governo de Fernando Henrique e unificado no governo Lula como Bolsa Família, serão corroídos pela inflação.
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