domingo, 19 de maio de 2013

XI Convenção Nacional PSDB


Aconteceu na tarde de ontem (18 de maio), na capital federal, a XI Convenção Nacional do PSDB. Os principais líderes do partido se reuníram para referendar o nome de Aécio Neves para a presidência do PSDB. A estratégia é unificar os aliados e a oposição em torno do nome do Senador mineiro, que deve se lançar pré-candidato à presidência da república no início do próximo ano.

O Vereador Tonho acompanhou a Convenção e avalia que o partido tem muito espaço para crescer no cenário estadual e nacional. "O grande objetivo daqui até o próximo ano deve ser mostrar à população que os fundamentos lançados pelo PSDB nos anos 90 estão sendo ameaçados por uma administração leniente com a economia e com tendência flagrante ao autoritarismo e ao desmantelamento das instituições democráticas." (Tonho).
Durante a Convenção foi possível rever antigos amigos e estabelecer novos contatos com figuras importantes do partido. Dentre os desaques da convenção estava Arthur Virgílio (foto), diplomata e político brasileiro de grande importância, ex-deputado, ex-senador e atual prefeito de Manaus, capital do Estado do Amazonas.
Outro destaque da Convenção foi o ex-governador de São Paulo, José Serra. Em seu discurso, ele enfatizou que o PSDB é a sua casa e que em nenhum momento passou por sua cabeça abandonar o partido. José Serra ainda destacou a importância da união partidária e afirmou que o partido marcharia coeso para enfrentar seus principais adversários em 2014.
Para Aécio será fundamental a defesa do legado de Fernando Henrique Cardoso. O ex-presidente tem sido o grande incentivador e mentor do Projeto Aécio-2014. Em seu discurso, FHC exaltou as qualidades e a  liderança do Senador.

Daqui em diante Aécio deve percorrer o Brasil, debatando os principais problemas nacionais e construindo sua plataforma para a campanha do próximo ano. Não será uma disputa fácil, pois o Governo não tem apenas a máquina nas mãos, como também surfa na onda de uma economia ainda em estágio razoável, apesar do rápido processo de deterioração. 

Ainda há muito o que acontecer nos próximos 15 meses, o importante é que o partido siga com o espírito elevado, com auto-estima e união. Na política nada é impossível, em se tratando das habilidades relacionais e do magnetismo de nosso futuro candidato, temos a certeza de que muito, muito mesmo, é possível.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

"JUQUINHA, UM GRANDE AMIGO"

Faleceu em Dores de Campos o José Maria Tranqueira Malta, que tinha o apelido de "Juquinha".
O Juquinha teve uma ligação forte com Barroso. Pessoa muito humana, grande caráter, pai de família, profissional competente, grande jogador de futebol, dono de uma bela voz e muito religioso, participante da Paróquia de Nossa Senhora das Dores, em Dores de Campos, como Ministro da Eucaristia.
O meu pai Geraldo Napoleão de Souza, na década de 60, era Presidente do Clube Atlético Montanhês e tendo deixado a Prefeitura em 1958, assumiu a primeira gerência do Banco Belo Horizonte, inaugurado em Barroso onde funciona a loja da Marimar na Rua Joaquim Ferreira, transferindo-se depois para a Praça Sant'Ana, onde funciona o Banco Itaú, que nesta ordem sucedeu Banco Irmãos Guimarães, Banco BIG-UNIVEST, Banco União Comercial e finalmente Banco Itaú.
Para fortalecer o Clube Atlético Montanhês, o meu pai procurava empregar algumas pessoas que fossem capazes e que se possível fossem bons jogadores de futebol, onde o Juquinha se enquadrava, pois tendo grande porte e vocação para artilheiro, sobretudo sendo grande cabeceador, veio trabalhar no Banco Irmãos Guimarães, para jogar no Montanhês.
Como profissional sério, Juquinha foi um grande e competente funcionário do Banco e quando entrei no Banco em 1961, com 14 anos, ficava impressionado com a agilidade do Juquinha na máquina de somar (Precisa), como responsável pelo contas correntes do Banco. Ele não precisava olhar para os teclados, mantinha a mão direita fixa na máquina que até ficava sem a pintura, olhando apenas os números objeto de suas somas e não errava. Estou contando esta história, por ter me espelhado nele e também por ter conseguido a habilidade nas antigas máquinas de somar, também realizando milhares de cálculo sem errar.
Depois do Banco o Juquinha foi trabalhar na Cia de Cimento onde se aposentou.
Ele parte desta vida passageira, mas deixa o seu exemplo definitivo de um grande homem e de um grande cidadão que soube servir bem onde serviu, com competência e dedicação.
Os pêsames de toda a minha família à família enlutada e que Deus acolha em seu reino o Juquinha, que se fez merecedor por uma vida digna e exemplar.