A Direção do Hospital de Barroso tem a convicção de que a política de saúde tem que superar a política partidária, pois o partido da vida humana é universal. Em função das dificuldades financeiras da Prefeitura de Barroso, as quais refletem no Hospital - que tem a receber do período de 2005/2008, R$205 mil reais e R$75 mil reais de 2009, totalizando R$280 mil reais - medidas impactantes terão que ser tomadas, tendo como prioridade absoluta manter o Hospital de Barroso funcionando, mesmo com as dificuldades da Prefeitura. É importante salientar que em 1983, quando se iniciava a administração do ex-Prefeito Baldonedo, em função do cenário difícil daquela época, o Hospital adotou medidas muito mais profundas, pois dos 75 funcionários que existiam, 25 foram dispensados, além de outras ações marcantes, que levaram o Hospital ao equilíbrio financeiro, permitindo que sobrevivesse sem subvenção municipal durante 17 anos. As profundas alterações no Sistema de Saúde brasileiro, contemplando, com razão, a medicina preventiva (mais barata que a medicina curativa) teve como conseqüência o processo de desospitalização, reduzindo no caso de Barroso a ocupação do Hospital de 70% para 39%, o que passou a exigir a volta da subvenção municipal. A população será informada pela Rádio Liberdade sobre as medidas que serão tomadas, pelo que contamos com a compreensão do povo de Barroso.
Por que essas medidas no Hospital não foram tomadas no mandato anterior, já que conforme o seu Twitter, o ex-prefeito deixou de pagar mais de R$ 200 mil e deixou a conta para atual administração? Por que? Afinal, o senhor era líder do prefeito na Câmara. Faltou diálogo? Boa iniciativa do blog, será um espaço de discussões conscientes.
ResponderExcluirTenho convicção que o não envio da subvenção ao hospital é um crime contra a saúde pública de Barroso, que vive nos últimos meses um caos completo.
ResponderExcluirFalta medicamentos nos postos de Saúde, falta exames nos laboratórios, falta médicos, falta agentes de saúde nos PSfs, que em um ato irresponsável da administração demitiu dezenas e contratou poucos.
Se bem me lembro, a atual administração enfrentou um problema na última eleição, por não investir na saúde, e justamente o erro se repete.
Mas a estratégia, que faria Maquiavel morrer de inveja, já é por demasiada conhecida, se trata de economizar agora, nem que para isso a sociedade seja desprovida das coisas mais fundamentais para a sua subsistência, como saúde, para no final do mandato mostras serviços, para fazer assim perpetuar um poder negligente e inconseqüente.
Olá Sr. Anônimo.
ResponderExcluirEu nunca fui omisso no que diz respeito às dívidas da prefeitura para com o Hospital. Ainda em 2008 fiz discursos muito severos afirmando que era triste ver que nenhum outro político na cidade se sensibilizava com a situação. As críticas sempre foram e são públicas! Estão registradas em diversas atas das reuniões da Câmara. O seu espanto provavelmente é fruto do distanciamento das reuniões da Câmara até então. O que existe de novidade é a nossa forma de expressão via internet. Estamos muito felizes nessa nova fase do mandato, pois, com a presença no twitter e blog as pessoas podem agora ser mais bem informadas, entre outros assuntos, sobre a dívida e sobre a nossa postura.
No que tange o questionamento a respeito da reengenharia, acontece que havia um acordo com instâncias superiores (Governo Estadual) para um aporte de recursos ao Hospital, firmado através do ex-prefeito Arnô, e que não foi cumprido. Por isso, agora se faz tão urgente a reengenharia, afinal as opções de cobertura da dívida da Prefeitura se esgotaram.
Ainda sobre esse assunto, como mostra a matéria, é possível perceber que momentos financeiros difíceis não são exclusividade de nenhum partido ou grupo político. A reengenharia acontece agora como aconteceu há 26 anos atrás, naquele momento, no Governo Baldonedo.
Olá Rodrigo,
ResponderExcluirBoas observações! Principalmente em se tratando de saúde é triste ver traços de Maquiavelismo. Sobre as ações de última hora, esperamos que dessa vez seja diferente. A população não se esquece dos absurdos asfaltamentos de última hora em 2004, já na véspera das eleições, e que prejudicaram as carreatas adversárias.