terça-feira, 9 de dezembro de 2014

VISÃO DE FUTURO, UM OLHAR ALÉM DE SEU TEMPO!

Aproxima-se o dia 12 de dezembro de 2014, data marcante da publicação da Lei que tornou Barroso um município emancipado político-administrativamente. A sua instalação se deu no dia 1º de janeiro de 1954, com a nomeação de Salomão Barroso como intendente para organizar a Prefeitura Municipal que receberia o primeiro prefeito eleito, Geraldo Napoleão de Souza, em 1º de janeiro de 1955.

Portanto são sessenta e um anos da publicação da Lei, sessenta  anos da instalação do município em 1º de janeiro de 1954 e cinquenta e nove anos da posse do primeiro prefeito eleito de Barroso.

Sendo o Presidente da Associação dos Amigos de Barroso, Geraldo Napoleão de Souza, liderou várias iniciativas visando o desenvolvimento econômico de Barroso, como base para a sua emancipação política, esforços que se realizaram em 1948 para trazer uma indústria cimenteira para Barroso e que se concretizou em 1950 com a chegada da Cia de Cimento Paraíso.

Naquela época, o Senhor Júlio Pinto, pessoa respeitada e que morava na fazenda próximo ao trevo (atrás de onde hoje funciona o ferro-velho) chamou a atenção de Geraldo Napoleão sobre o risco de sua iniciativa, pois viria muita gente de fora e poderia atrapalhar o sossego dos habitantes do então distrito.
Obstinado em seu objetivo, Geraldo demonstrou que o Distrito teria que avançar e que este avanço somente seria possível com o desenvolvimento de sua vocação industrial, sobretudo pelas suas grandes jazidas calcárias.

Não só a visão de futuro em relação ao desenvolvimento econômico e social de Barroso, mas também a ligação íntima com a juventude era uma marca de Geraldo Napoleão de Souza.

Inicialmente, cito a criação do Ginásio São José em 1958, uma marca histórica para a educação dos jovens que mais tarde assumiriam postos importantes na condução do município de Barroso, como prefeitos, vereadores e empresários. A importância do Ginásio é enorme, pois somente poucos jovens de famílias que tinham mais condições saiam de Barroso para estudar em ginásios, a grande maioria se limitava a fazer apenas o curso primário, quando terminavam.

Em 1970, quando o município completava quinze anos de sua emancipação política, Geraldo Napoleão convenceu os seus pares a aceitar a candidatura de um jovem que vinha de um mestrado em administração pública nos Estados Unidos, quando venceu sua primeira eleição, Baldonedo tinha vinte e cinco anos. Geraldo Napoleão também abriu as portas para inúmeros Vereadores, como José Meneghin, José Orlando, Elí Reis e também eu, todos alunos do Ginásio São José.

Sempre foi assim, sempre foi estreita a sua relação com a juventude.

Pensando na Barroso dos dias atuais e considerando a matéria do jornal Barroso em Dia sobre os vários jovens com potencial para assumir postos importantes aqui e acolá, nós, mais velhos, não podemos ter ciúmes, mas fazer como Geraldo Napoleão sempre fez, prestigiar e incentivar as suas ações, visando o progresso de Barroso, de Minas Gerais e do Brasil.

Aquela atitude de Geraldo Napoleão, que tinha uma VISÃO DE FUTURO, UM OLHAR ALÉM DE SEU TEMPO, deve ser copiada e assumida por todos nós, emprestando a nossa experiência de vida, incentivando e prestigiando as gerações que nos sucedem e que vão nos suceder.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

ALIANÇA PELA VIDA


O Governador Antônio Anastasia (PSDB) criou o cartão "ALIANÇA PELA VIDA", com um auxílio mensal de R$900,00 para a família que tenha usuário de droga.

A Vereadora Wanderléia trouxe para o líder do Executivo, Vereador Hélio, a reclamação de pessoas de famílias de dependentes da droga, sobre uma taxa cobrada para levar os familiares para visitar os seus parentes usuários da droga.

O Secretário de Assistência Social, Anderson esteve na Câmara Municipal na reunião do dia 3 de dezembro de 2014 para informar que foram os próprios familiares que resolveram custear o pagamento de R$60,00 por semana para o motorista da Prefeitura, fora de seu horário de trabalho, para conduzir o veículo que transporta os familiares para os diversos lugares onde se encontram internados os seus parentes. Segundo o Secretário, a Prefeitura não pode pagar diária e nem hora-extra para o motorista.

O Secretário não pôde permanecer na reunião e entre os Vereadores foram discutidas várias alternativas, como, por exemplo, ter mais um motorista para fazer o transporte dos familiares aos domingos sem ter que cobrar dos familiares, revezando com o outro motorista, que folgaria em outro dia da semana, recebendo inclusive a sua diária para a viagem, pois do ponto de vista legal e de segurança é importante que o motorista esteja em horário de trabalho quando estiver conduzindo o veículo.

Outra sugestão seria suplementar a dotações da rubrica para pagamento a pessoas jurídicas, ou físicas, na contratação de serviços de terceiros para fazer a viagem, suplementando a dotação que for necessária, estratégia permitida pela Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Com objetivos escusos, tentando talvez denegrir a imagem da Vereadora Wanderléia que luta pelo apoio aos familiares e às pessoas que se tornaram viciados, trataram de comunicar aos familiares que não terão mais as viagens para levá-los para visitar os seus parentes, uma atitude imoral e vazia de bom censo. Em um tempo de grande crescimento da receita municipal via ISSQN pela ampliação da fábrica, com grande superávit financeiro, não é necessária muita imaginação para garantir os R$500,00 (estimados) mensais para que os familiares possam continuar visitando os seus parentes que se recuperam do vício. Ademais, é sempre bom lembrar que a Assistência Social no Brasil faz parte do tripé da seguridade e se caracteriza por ser universal e não contributiva.

Que a verdade suplante a inverdade, para fazer justiça a quem luta pelos dependentes de drogas e de seus familiares.